sexta-feira, 12 de setembro de 2008

religiao

Mãe Stella de Oxóssi com traje típico do Candomblé

Os escravos trazidos da África geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer, geralmente através de prática secreta.

Algumas Religiões Afro-Brasileiras ainda mantém quase que totalmente as suas raízes africanas, como é o caso do Candomblé e Xangô do Nordeste, outras formaram-se através do sincretismo religioso como o Batuque, Xambá e Umbanda.

Filhas-de-santo do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na Bahia
Filhas-de-santo do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na Bahia

Em maior ou menor grau, as Religiões Afro-Brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria européia, assim como da pajelança ameríndia[4].

O sincretismo manifesta-se igualmente pela tradição de batizar os filhos e casar-se na Igreja Católica mesmo quando segue-se abertamente uma religião afro-brasileira.

No Brasil, a própria prática do Catolicismo tradicional tem influências africanas que se revelam no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto (Santo Antônio do Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas e festas religiosas (como a lavagem das escadarias da igreja do Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia).

As igrejas pentencostais do Brasil, que combatem as religiões de origem africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas como o batismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de entidades espirituais (vistas como maléficas). Enquanto o Catolicismo nega e existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua existência, mas como formas de demônios.

Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservad

comidas da culinaria afro

Abará
Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji).

Aberém
Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Omulu e Oxumaré).


Abrazô
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de mandioca, apimentado, frito em azeite-de-dendê.


Acaçá
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]


Ado
Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxum).


Aluá
Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana.


Quibebe
Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora.
Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com azeite-de-dendê e cheiro verde.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Culinária


Feijoada brasileira
A cozinha brasileira deriva em grande parte da cozinha africana, mesclada com elementos da cozinha indígena e portuguesa.
Na Bahia existem duas maneiras de se preparar os pratos "afros". Uma mais simples, sem muito tempero, que é feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidos aos Orixás, e a outra, fora dos terreiros, onde as comidas são preparadas e vendidas pela baiana do acarajé, nos restaurantes, e nas residências, que são mais carregadas no tempero e mais saborosas. A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, vatapá e moqueca.
A feijoada é considerado o prato nacional do Brasil. É basicamente a mistura de feijões pretos e carne de porco. Começou, certamente, quando escravos negros tentaram reproduzir pratos típicos da culinária portuguesa da região do Porto que misturavam feijão branco com carne de porco. Os escravos negros modificaram a receita, pois só tinham acesso a feijões pretos, às partes rejeitadas do porco que eram salgadas (pés, rabos, orelhas) e à carne-seca. A feijoada é acompanhada pela farofa, prato a base de farinha de mandioca, com origem indígena.

Religiões afro-brasileiras

Babaçuê - Pará
Batuque - Rio Grande do Sul
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Macumba - Rio de Janeiro
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Pernambuco
Confraria
Irmandade
Sincretismo

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O TRAFICO NEGREIRO

*OS COMERCIANTES IAM ATE AS ALDEIAS PROXIMAS DA COSTA AFRICANA E FAZIAM ALIANÇA COM OS CHEFES PARA TROCAR PESSOAS POR MERCADORIAS.
*OS ESCRAVISADOS ERAM LEVADOS ATE A AMERICA E CADA NAVIO LEVAVA 400 PESSOAS.
*NO NAVIO NAO TINHA HIGIENE POR ISSO HA MAIORIA DOS ESCRAVISADOS FALECIAM ANTES DE CHEGAR NA AMERICA.
*QUANDO CHEGAVAM ERAM POSTOS HA VENDA E ERAM COMPRADOS POR DONOS DE TERRAS.ELES TRABALHAVAM 18 HORAS POR DIA E TAMBEM PAGAVAM CASTIGOS FISICOS.A MEDIA DE VIDA ERA DE 35 ANOS,POR PESSOA.

DO ESCAMBO A ESCRAVIDAO

*A PRIMEIRA FORMA DE TRABALHO USADA PELOS FRANCESES E PORTUGUES FOI O ESCAMBO,QUE E TROCA OU PERMUTA.
*ELES USAVAM O ESCAMBO PARA TROCAR TRABALHOS ESCRAVOS POR MERCADORIAS DE POUCO VALOR.
*COMO O ESCAMBO NAO DEU MUITO CERTO OS EUROPEUS COMEÇARAM A UTILIZAR A ESCRAVIDAO.

A MAO-DE-OBRA ESCRAVA

h*OS ESPANHOIS UTILIZARAM A MITA E A ECOMIENDA COMO FORMA DE EXPLORAR O SEVIRÇO INDIGENA.
*TRABALHADORES AFRICANOS TAMBEM FORAM EXPLORADOS.
*TANTO INDIGENAS QUANTO AFRICANOS FORAM ESCRAVISADOS.
*EM ALGUMAS REGIOES HAVIA A ESCRAVIDAO AFRICANA E EM OUTRAS A INDIGENA.
*NAS COLONIAS INGLESAS,FRANCESAS E HOLANDESAS O TRABALHO AFICANO ERA MAIS USADO.